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Estou com medo das minhas escolhas. Estou com medo do amanhã. Não de sofrer, mas de não sentir nada. Não de pagar o preço, mas de fazê-lo pagar. E nem queira saber, a Dona Vida está começando a me tirar do sério. Nem quero contar nos dedos quem sentiria de verdade a minha falta, quem sentiria falta de meu abraço, nem quero chorar quando eu não tenho mais o que chorar. Não quero mais me sentir inferior, muito menos esmagada, empurrada para caminhos que não são meus. Cansei da dor, cansei de tudo que a lembra. Cansei do ruído que meu coração faz cada vez que tu vai embora. Cansei das cobranças, cansei da Lei do Atrolho, Caio Abreu. Não tenho mais dúvidas de que sou fraca, não tenho mais nada. Não adianta querer me mudar, já foram palavras em vão demais, no fim tudo o que sempre fica é aquele nó na garganta e o buraco negro no coração. Não vou perguntar o que eu faço agora.

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